10 julho 2009

SEMANA CULTURAL DA U.E LUÍZ TEIXEIRA TEVE O MODERNISMO COMO TEMA

Daví, o mestre do violino, ostrou o que sabe fazer com o instrumento
Grupo Estrelas, de Lucas Celebridade
Professora Cassiane foi a idealizadora do evento literário
Alunos observavam cada trabalho e atração cultural apresentado
Performance 2 do grupo estrelas, de Lucas Celebridade
Fantoches...
Aluna Juliana deu um show com sua bela voz; É um novo talento luzilandense no mundo musical
Lemes José, que já se apresentou no Centro Cultural Teles de Menezes, acompanhou sua irmã Juliana


Com tantas apresentações culturais e festivais juninos , a professora Cassiane promoveu um evento nos mesmos moldes, porém voltado ao modernismo, onde estudantes do ensino médio da U.E. Luíz Teixeira apresentaram seus trabalhos com conteúdos nesse segmento. Os alunos participaram ativamente e o evento foi um sucesso.

Entenda sobre modernismo:


Após a primeira Semana de arte Moderna, teve início a primeira fase modernista, que começou em 1922 e foi até 1930.

O Brasil vivia os últimos anos da República Velha e a economia mundial entrou em crise por causa da queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Além disso, o Brasil passou por diversas revoltas sociais que culminou na Revolução de 1930 e na ascensão de Getúlio Vargas.

Nos anos compreendidos da primeira fase modernista, os imigrantes vinham ao Brasil para substituir a mão-de-obra dos ex-escravos e também para ocupar os postos de trabalho nas indústrias, que davam lugar às importações ocorridas a partir da Primeira Guerra Mundial. Contudo, os produtos importados continuavam vindo pelo porto de Santos e eram consumidos, em geral, pela população de São Paulo com maior poder aquisitivo, como os funcionários públicos.

As oligarquias rurais brasileiras dividiam as bases de poder de acordo com o estado ou região: Minas Gerais ocupava a maioria das cadeiras na Câmara dos Deputados e, portanto, decidia quanto à aprovação de projetos; o Sul possuía a força militar do país; já no Nordeste estava concentrada a produção cafeeira, enquanto São Paulo era o pólo de desenvolvimento industrial. Os latifundiários eram praticamente senhores feudais que tinham até mesmo jagunços, pistoleiros que trabalhavam para que nenhuma determinação dos “coronéis” fosse descumprida.

A Primeira Guerra Mundial trouxe instabilidade na economia mundial e somado a isso, o Brasil estava em um clima de revoltas e mobilizações radicais, inclusive foi criado o Partido Comunista Brasileiro que, como o próprio nome já diz, adotou uma filosofia partidária contrária a que se firmava: a do capitalismo. Foi quando no Rio de Janeiro aconteceu a Revolta do Forte de Copacabana, em 1922, e em São Paulo a Revolta de 1924, com o objetivo de destituir Artur Bernardes da Presidência, cujo governo foi marcado por censura à imprensa. Alguns meses depois, no Rio Grande do Sul, o capitão Luís Carlos Prestes liderou gaúchos que enfrentaram alguns combates em prol dos ideais comunistas, logo após se juntaram a tenentes paulistas, e assim a chamada Coluna Prestes foi formada.

O objetivo da Coluna Prestes era ir contra as oligarquias. Em 1929, a Bolsa de Valores de Nova Iorque causou falência a milhares de burgueses no mundo todo, inclusive no Brasil. A burguesia brasileira encontrava-se envolta nas tradições culturais francesas, na “Belle Époque”, todo produto francês era bom e refinado.

Em meio às contradições sociais e políticas, um grupo de artistas, em São Paulo, promoveu um evento que foi um marco na literatura brasileira, bem como o começo da primeira fase do Modernismo: a Semana da Arte Moderna, que contradizia, através das obras artísticas expostas, o refinamento e padronização do então academicismo europeu literário.

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